A História do Príncipe - Capítulo 1
Era quase 7 horas quando o Sol saía do seu esconderijo para iluminar o quarto de Severo, entre os buracos da janela. Sonolento, daquele jeito de estar acordado mas não querer se levantar, Severo olhava entre um dos buracos estreitos uma garotinha ruiva sair pela porta de sua casa juntamente de uma mulher, que aparentava ser sua irmã. Não conseguira ver, brincava que o buraco não seria o bastante para mostrar o cabeção que a irmã rude tinha.
Após o intervalo de alguns segundos em que Severo ficou observando o lado de fora da janela, finalmente arregalou os olhos, depois de levar um susto com o jornal batendo em sua porta. O garoto se levantou, devagar, e foi em direção ao cabide velho que se encontrava no canto do seu quarto para pegar um casaco velho, rasgado. Na casa do garoto, apenas ele tinha o costume de acordar cedo nos finais de semana, então, sem fazer nenhum barulho, passou pelo quarto dos seus pais, pela sala, e foi até o hall de entrada. Abriu a porta, com algum esforço por conta do jornal que o atrapalhara, pegou ele e foi colocá-lo na cozinha, até que encontrou seu pai. - Aonde pensa que está indo, Severo? - Perguntou o pai, Tobias Snape, com um tom meio desconfiado. - Até a padaria. A sra. Parkins me pediu para fazer uma entrega, aqui perto do bairro mesmo. - respondeu Severo, com uma expressão não muito amigável.
- Ah, está bem. Mande minhas lembranças à ela! - E voltou para o quarto. Severo acenou com a cabeça, e continuou com o seu caminho. Obviamente, não havia entrega nenhuma para ser feita. Foi andar por aí, achava o clima de sua casa um tanto quanto pesado, preferia a companhia das gaivotas que pareciam caminhar pelo parquinho do bairro, ali, virando a esquina.
Quando passou pela padaria, ouvira o sino da porta da padaria tocar, era a sra. Parkins se dirigindo à Snape.
- Meu rapaz, será que você poderia fazer uma entrega para mim? - Falava a senhora, entusiasmada, expressão que intrigou Severo.
- Mas senhora, eu não trabalho hoje.
- Por favor, Severo. Eu até dou-lhe uma gorjeta a mais, que tal?
- Está bem. - Aceitou só porque no momento em que ela disse aquilo, pensou em comprar alguns doces na volta.
Então, Snape pegou o pacote - com aquele delicioso cheiro de pão amanhecido - e seguiu o seu caminho. A casa não ficava longe dali, era só algumas quadras, Snape levou rapidinho. Mas ao invés de voltar para a padaria, resolveu ir até o parquinho, seu destino anterior.
Quando virou a esquina, Snape notou a presença de duas pessoas no parquinho, e uma delas, levitando uma pétala. Snape foi para trás dos arbustos e ficou observando a discussão das duas irmãs, até que percebera quem era. Era a mesma garotinha que ele viu saindo de manhã entre os buracos de sua janela. Havia duas, a mais velha, Petúnia, e a mais nova que estava brincando com a pétala de uma flor branca, e que os seus cabelos cor de fogo estavam brilhando como Severo nunca havia visto antes, Lílian Evans.
acho tão linda a história do severo
ResponderExcluir*-* mto bom
ResponderExcluirSimplismente perfeito, Severo tem a história mais bonita de todos, e o maior caráter de todos personagens. Eu simplismente amo ele <3
ResponderExcluirMerlin ! fiiicoou perfeeeito sz
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