A "Capricho" é do tempo da minha mãe. A revista foi criada em 1952 e sofreu milhões de modificações até chegar no formato que tem hoje, e agora todo mundo sabe que mais do que apenas matérias a "Capricho" comete erros grotescos em quase todas as suas edições. A revista da editora Abril - a melhor editora do país - é direcionada ao publico jovem feminino e parece ter vida própria, o intuito dela é ser "sua melhor amiga" porém me parece mais uma "amiga burra que não gosta de Harry Potter e finge gostar pra ter algo pra conversar com você". 

Não é de hoje que a revista vem cometendo erros que vão além de errar o nome, a fonte, o numero do filme, o enredo, a foto, o local, essas coisas que parecem bobas e pequenas mas que são fundamental pra dar credibilidade a uma revista que quer ser "sua melhor amiga". No entanto, eu não resolvi criar este artigo pra dizer o quanto a Capricho erra e mesmo assim vem influenciando as crianças - foi ela quem "fez" Crepúsculo, muito mais que a própria Meyer -  quero falar do quanto a revista se mostra falsa a falar, criar matérias, e até mesmo citar Harry Potter, seja na capa, na contra capa, algumas matérias ou nas entrelinhas. 

Todo mundo ganhou alguma edição com capa dupla ou tripla, menos Harry Potter. Até aqueles meninos que eles vendem como se fosse mercadoria, provando sua futilidade em nível master, até mesmo vampiros que brilham. Já parou pra observar que não há um único paragrafo citando Harry Potter em que não haja ao menos um singelo erro? Desde chamar "Reliquias da Morte parte 1" de sexto filme - pra eles não existiu "Enigma do Príncipe"-  até digitar Ema Watson, ou dizer que Robert Pattinson havia feito "A Ordem da Fênix" ao invés de "O Cálice de fogo". Erram nomes de atores, datas, locais de nascimento, e até mesmo algo tão banal quanto a sequencia dos filmes. Se nunca gostou, porque se dá ao trabalho de editar uma matéria completamente errada, fútil e desnecessária para ser capa da revista? 

Ao longo dos anos você percebe que a revista parece "obrigada" a falar sobre Potter e seus filmes, que já foram capa mais de 13 vezes e em todas elas sempre havia algum erro, por menor que seja. Será que a "Capricho" nunca percebeu que o publico de Harry Potter é mais inteligente que eles? Que é difícil tentar manipular Potterheads como eles fazem com Twilighters? Na matéria desta semana em que a revista diz "UM BEIJO HARRY POTTER" visando o crescimento de "The Hunger Games" que também é uma adaptação literária que virou filme  - uma trilogia - deixa claro que agora os "tributos" são seus alvo, seus novos bonequinhos de manipulação, o que pra nós gera um certo alivio pois finalmente a Capricho assume a posição que sempre devia ter adotado: De alguém que não tá mais nem aí pra Harry Potter. 

Graças a Merlin, nós nunca precisamos da Capricho mais do que ela precisou de nós. Harry Potter nunca diminuiu seu publico ou deixou de se tornar a terceira maior bilheteria ou fazer de Emma Watson uma paixão mundial, pela falta de atenção que teve da revista que é classificada como adolescente mas devia ser chamada de infantil. Pra nossa sorte não vamos ter que ler mais nenhuma asneira sobre a serie, afinal, assim como alguns grandes sites potterianos que fecharam as portas meses depois do fim, a revista Capricho agora tem "The Hunger Games" e mais um filme da saga "Crepúsculo" pra o qual ser fútil, não é preciso mais falsidade com Potterheads e com nada que envolva o nome da serie, graças a deus o fim serviu pra algo: Mostrar quem realmente quis ficar com Harry até o fim. 

Bisbilhoscópio, por trás da magia! - Capricho & Harry Potter: O eterno caso da falsidade pra atrair o publico.

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Neste instante estou me atrevendo à descrever o filme de um mestre e, ao mesmo tempo, uma das homenagens para o cinema mais bonitas que eu já vi em toda minha vida, embora a mesma não tenha sido tão longa, não por enquanto. Acabo de acompanhar a maior aventura de um jovem chamado Hugo Cabret, que passa a morar em uma estação de trem em Paris, após perder o pai. Hugo tem como objetivo terminar de concertar um boneco mágico encontrado pelo seu pai. Mas há muitos outros mistérios pela frente do menino Hugo e da sua companheira Isabelle. O filme, baseado num livro escrito por Brian Selznick, mostra que, no final das contas, assistir um filme na sala cinema é como sonhar acordado; e ainda faz referências à época gloriosa do cinema, na época do cinema mudo, próximo do nascimento do cinema, aos irmãos Lumière e ao criador de uma das imagens mais marcantes da história cinematográfica: a imagem da Lua atingida por um foguete, de um filme do (brilhante, diga-se de passagem) diretor Georges Méliès. Scorsese é digno de ser aplaudido de pé. Tentei evitar escrever aspectos técnicos nesta crítica porque, afinal, ‘A Invenção de Hugo Cabret’ engloba tudo aquilo que há de melhor em sentimentos: amor, drama e aventura.
Nota: 10

Crítica: A Invenção de Hugo Cabret

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Quando "The Woman in Black" entrou em divulgação, a grande maioria dos críticos se perguntava se Daniel Radcliffe seria capaz de salvar o filme, pois eis a resposta a tal duvida: Radcliffe salva um filme de suspense gótico, com uma historia criativa e ótimos efeitos visuais, porém não altera o fato de que "A mulher de preto" não chega perto de ser "o" melhor suspense, tão pouco o filme do ano. 

Particularmente, eu odeio historias de suspense e terror - não só pelo medo e susto - elas geralmente não tem "nexo" e o protagonista é sempre burro de mais pra se engolir. No filme dirigido por James Watkins, não é diferente, a historia é extremamente criativa e o suspense completamente britânico - culpa da Hammer Films, claro! - porém o filme é melancólico, daqueles que se as pessoas atrás de você calassem a boca durante a sessão você poderia facilmente chorar com a triste historia de cada um dos personagens. 

Para o publico o maior erro é entrar na sala esperando "temer" a tal mulher titulo do filme, eu pararia para tomar um chá com ela, embora ela não seja tão atraente assim, o fantasma se mostra muito mais inteligente que o protagonista, de tal modo que se você for gótico é capaz de torcer pra ela. De resto, não se diferencia em nada de um filme de suspense comum, há sempre alguém que precisa encontrar algo numa cidade do interior e vai atrás disso na mais livre das intenções, acha um fantasma e não sossega até tirar a "maldição" da casa. Nesse filme o alguém se chama "Arthur Kipps"  e não poderia ser melhor interpretado por Radcliffe, ele fez o que pode e fez bem. 

O que estraga o filme é muito divulgação concentrada mais em Daniel Radcliffe do que na própria historia que convenhamos, se eu fosse a "Samara" exigiria meus direitos autorais cinematográficos. Outro fator irritante, é o problema de "plateia" pois Daniel tentou, se esforçou e quase conseguiu deixar Harry Potter pra trás, quem o puxou de volta foi seu próprio publico que exige novos filmes mas insiste em lhe chamar de Harry e colocar a saudade em primeiro plano. É fato de que não importa quantos papeis ele faça, melhores ou não, ele sempre será o menino que sobreviveu, porém é completamente impossível se livrar de uma imagem se o publico não permite.

"The Woman in Black" veio pra fazer bilheteria, não pra marcar historia, daqui a alguns anos poucos vão temer a mulher de preto como temem o espirito de "Atividade Paranormal"  e nada melhor para finalizar do que a insistente frase que praticamente se tornou o subtitulo do longa "O primeiro filme de Daniel Radcliffe depois de Harry Potter" apenas isso. 


Opinião de Mama Vilella

Crítica: A mulher de preto é um suspense inglês, nada mais a declarar.

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Estou tendo um dia não muito agradável então resolvi assistir uma das únicas coisas que poderia me acalmar no momento, Harry Potter. E eis que mil e uma questões vem a minha cabeça até eu pausar o filme nesse exato instante retratado acima. E essa foto foi responsável por um dos muitos momentos de reflexão que HP tem me proporcionado ao longo dos anos. Seja amizade, amor, vingança, lealdade, essa saga sempre tem algo a nos ensinar. Tolo é aquele que não enxerga isso. E aqui está a prova, Harry com seus simples 11 anos de vida comemora seu aniversário deitado num chão fétido e úmido de um casebre no meio de uma tempestade e tudo o que tem são os próprios dedos capazes de desenhar um torto bolo de aniversário que era, talvez, o melhor - se não único - que ele tivera em toda sua vida com seus tios trouxas. E mesmo assim ele é capaz de sorrir e dizer consigo mesmo "Faça um desejo, Harry". Então vos pergunto... o que você com todos seus pormenores e ego pensou nesse momento? Aposto que foi algo como "tadinho", "que triste"... ou se você for um hater pode ter pensado "hahahaha se deu mal". Mas sabe qual a única coisa que eu consigo pensar quando vejo isso? "Que lindo, eu gostaria de ser só um pouco como ele". Gostaria de ter o dom de sorrir mais pelas simples coisas, de aproveitar mais cada momento, de agradecer pelas coisas ruins e boas, de poder realmente ter um lema pra minha vida e que esse lema seja: "Tudo acontece por uma razão". (...) Você se lembra de como mesmo com o passar dos anos Harry ainda se sentia envergonhado ao receber algum presente ou escutar alguma palavra bonita dita para ele? Ele não se julgava merecedor, mesmo depois de tudo, de ter salvado a raça dos trouxas e bruxos, achava que aquilo era simplesmente seu "destino" e que poderia ser feito por qualquer outro. Ah, já dizia Confúncio: "A humildade é a única base sólida de todas as virtudes". Por isso Harry, não importa quantos defeitos você tenha, enquanto você continuar a ser humilde com seus "superiores", obedecendo-os mesmo que a contra gosto, ou com seus "inferiores", cavando túmulos e enterrando-os de igual pra igual, suas qualidades superarão seus defeitos e você será para sempre lembrado como um herói. Um herói que aprendemos a amar e que nunca deixaremos ser esquecido. 

Humildade, reflita.

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A primeira grande festa do ano, tinha tudo - absolutamente tudo - pra agradar a gregos e troianos, entretanto a premiação da Warner que elege "os favoritos do ano" por votação popular foi nas mais simples palavras: um fiasco! 

Harry Potter, The Vampire Diaries, Two and a Half Man, The Big Bang Theory,  e esses eram só os atrativos da própria Warner Bros, que te faria ligar a tv a meia noite para conferir de pertinho a premiação que aconteceu no Nokia Theatre, claro que eu deixei de citar os cantores e atores de filmes que mesmo não sendo da emissora responsável, também estavam na festa. Artista demais pra uma unica premiação, a audiência nas alturas e a festa começou sem a presença de Katy Perry - grande ganhadora da noite - e pasmem, não havia uma unica alma do elenco de Harry Potter, exceto Robert Pattinson. Tudo indo muito bem, até que Chloë Grace Moretz roubou a cena e o premio de "Estrela favorita com menos de 25 anos" do quarteto fantástico de Harry Potter. Enquanto todo um fandom se perguntava aonde estava Kanye West, a jovem atriz subiu ao palco e soltou-lhe o verbo "Não acredito que ganhei dos quatro de Harry Potter!" Fique tranquila, você não é a unica.

Os prêmios continuaram a serem distribuídos, e o descontentamento deixou de ser só potteriano. Glee, o papa tudo das votações populares - ao lado de Twilight, que foi singelamente excluído da festa - levou só um, e nem foi em conjunto. The Vampire Diaries também ficou no filho único, Gossip Girl - é da Warner lembra? - foi simplesmente esquecido, junto a sua protagonista. Mas ninguém foi mais injustiçado que Pretty Little Lies, a serie que chegou de mansinho e roubou a confiança do publico foi o café com leite do PCA 2012.

Se Katy Perry não tivesse resolvido de ultima hora que não iria e se o "BigFour" britânico não tivesse decidido ficar em casa, ainda teríamos a transmissão dos grandes prêmios da noite, afinal, foram dias e dias votando, mas os grandes vencedores não estavam lá para receber o premio e sem opção a Warner não transmitiu a entrega dos mesmos. Falta de respeito da emissora com o publico? Ou falta de gratidão das estrelas com seus pobres fãs? Aonde estava Katy Perry para receber seus quatro premios? E o elenco de Harry Potter? 

Sinceramente, eu não sei os motivos que levaram a ausência dos representantes de Harry Potter, o fato é que a ausência deles e de Perry fizeram da primeira grande festa do ano, um fiasco. 

People's Choice Awards, de quem é a culpa?

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Há muito tempo atrás comecei com essa coluna "para relembrar" com o intuito de, como já deu para perceber, trazer ao ar coisas antigas, mas que são essenciais para nossa vida de fãs! Entrevistas, fotos, tudo o mais. Afinal, o fim só acontece se deixarmos o passado morrer! Espero que gostem dessa entrevista que encontrei, ela tem pouco mais de 07 anos e nossos lindos pouco mais de 15 <3

P.S.: A entrevista é um pouco grande, mas vocês vão adorar ler até o final! Esses garotos são muito especiais e engraçados, sério *-*
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Oi galera, como estão essa noite?

Alfred E.: Oi!
Matthew L.: Oi. Eu tô bem... é.

Vocês já viram o DVD?

A.E.: Eu não vi.
M.L.: Vou pegar o meu hoje, estou super ansioso.

Estão mais ansiosos para quê?

A.E.: Os extras, eles estão muito bons neste. (Referindo-se ao DVD de Prisioneiro de Azkaban)
M.L.: Qualquer coisa em que eu apareça *risadas*.

Justo! E então, o que está acontecendo nesse quarto filme?

M.L.: Nós estamos filmando, certo?
A.E.: Bom, você (Matthew) não está, tecnicamente...
M.L.: Certo, não estou, muito bem, muito perceptivo.
A.E.: Nós estamos na metade, me disseram mais cedo.
M.L.: Há duas semanas me disseram que estávamos na metade, e esse é o cronograma...
A.E.: Que nunca é seguido pra dizer a verdade! *risadas*

O que vocês filmaram até agora?

M.L.: O que nós fizemos, Alfie?
A.E.: Bastante, muitas cenas no Salão Principal...
M.L.: Não sei o quanto estamos autorizados a dizer, eles nos deixaram amarrados esse ano.

Bom, eu sei que vocês dançam...

M.L.: Sim.
A.E.: Sim.
M.L.: É, eu danço o tango!

Já tinham dançado antes?

M.L.: Nunca, e fiquei bem orgulhoso disso até que eles...
A.E.: Até que eles mudaram os passos!
M.L.: É! :/

Como vocês são como dançarinos de tango?

M.L.: Acho que não sou nada bom... mesmo.
A.E.: Você deveria entrar na dança.
M.L.: Não, sério, eu não sou bom. Mas tenho certeza que você é excelente.
A.E.: E porque você diria isso?
M.L.: É porque são essas coisas de escola chique... eu acho.
A.E.: Ah não, isso de novo não!

Vocês estudam em escolas tradicionais?

A.E.: Eu estudo na Westminter, e isso é uma grande piada no set. *Finge voz grossa* "Ah, ele estuda na Westminter!
M.L.: Ele tem que saber dançar!
A.E.: *Tirando sarro* Ele tem que saber dançar, mimimi!
M.L.: Dança de salãaaaaao. É, ele sempre fala corretamente e nunca deixa a postura de lado, é impecável, é sim. Digo, olhem para isso, se vocês pudessem ver...
A.E.: Eu não tenho a postura impecável!
M.L.: Ele joga sinuca com a postura mais reta que você já viu! Ele se abaixa e ainda assim deixa as costas retas.
A.E.: Isso acontece quando você usa seus quadris!

E eles te ensinam isso em Westminter?

A.E.: *Risadas* Não, nós não temos aula de postura. Não é tão mau assim, mas o que eles ensinam são essas coisas de fazer fila por exemplo.
M.L.: Vocês tem aquelas tábuas que os vitorianos usavam para deixar as costas retas?
A.E.: Nãaaaaao, eles apenas incentivam!

Eles gritam com você nos corredores por andar corcunda?

M.L.: "Ajeita as costas, HOMEM!" *fingindo voz*
A.E.: Não é tão mau tá, eles não usam vara pra nos bater.
M.L.: "Eu vou te ensinar a ajeitar essas coisas, mocinha!" *fingindo voz*
A.E.: Sério, eu vou rir de você quando você tiver velho e andando por ai todo corcunda!
M.L.: OOOOH, QUE MEDO!

Vocês parecem ser bons amigos, é tão bonitinho!

A.E.: Ele me dá nos nervos.
M.L.: Eu não te dou nos nervos. VOCÊ ME DÁ NOS NERVOS.
A.E.: Eu te dou nos nervos porque você diz "grama".
M.L.: Porque eu digo "grâma", é.

O que é "grâma"?

A.E.: Grama.
M.L.: É verde e cresce no chão...

Ah isso, é que parece diferente para um ouvido americano...

A.E.: Eu também não entenderia!
M.L.: Muito divertido, só porque nós do norte falamos CERTO esses caras não entendem!
A.E.: É engraçado porque NÓS falamos a língua corretamente.
M.L.: Soletre grama.
A.E.: G-R-Â-M-A.
M.L.: Então, como você diria isso sem ser "grâma"?

Bom, eu sou de Nova York então diria grama...

A.E.: *fazendo mímica* gra-ma!
M.L.: Isso parece mais com o meu do que com o seu...
A.E.: É =(

Então vocês são de onde?

A.E.: Londres.
M.L.: Possivelmente o melhor lugar do mundo.
A.E.: Pelo menos 300km lá pro norte.

Ah!

M.L.: É ótimo.
A.E.: Eles tem neve praquelas bandas.
M.L.: Sim, nós temos neve lá!

*Risadas* Aquela coisa branca que cai no chão, né?

M.L.: E que não é cocaína!
A.E.: É porque é quase na Escócia.
M.L.: Quase na Escócia... :o *incrédulo*
A.E.: Isso! Você mora quase na Escócia!

Aqui chove tanto quanto...

M.L.: Eu não moro perto da Escócia! Desculpa, tinha que deixar isso claro.

Você diz isso como se fosse motivo de orgulho.

M.L.: Eu não moro perto da Escócia. Mas lá é legal. E sim, aqui chove muito.

Todos os seus fãs escoceses já eram, isso ai, acabou!

M.L.: NÃAO, sério. Eu já estive lá... Eu quase morri, certo... Mas foi legal!

Ele gosta da Escócia, e ele jura! Você poderia ser o garoto propaganda da Escócia.

M.L.: A Escócia é excelente! Fui fazer snowboarding lá e foi legal! Sério, vá. É barato... e bonito.

*Do nada uma garçonete entra carregando umas bolas fritas bizarras para oferecer.*

M.L.: O que é isso que estão nos oferecendo?

Pudim de arroz e amaretto com geleia de framboesa.

M.L.: Com geleia de framboesa...

Muito chique!

A.E.: É, pudim de arroz feito em bola.
M.L.: Parecem mini kievs.
A.E.: É PUDIM DE ARROZ DE VERDADE! *Dando uma mordida, maravilhado*
M.L.: E empanado!

É uma bola de pudim de arroz, ok!

M.L.: Não! É uma bola de pudim de arroz EM-PA-NA-DA!

Eu sou italiano ok? Pudim de arroz faz parte da minha vida.

M.L.: Acho que deveriam fazer mais disso.

Também acho.

M.L.: Se Iceland soubesse disso iriam querer ter também!!

Iceland? Porquê?

A.E.: Não o país! A loja...
M.L.: Vocês não tem isso na América?

Pode ser...

A.E.: Morrisons! Vocês tem a morrisons?
M.L.: Nós temos a morrisons!
A.E.: Pera, a morrisons é americana!
M.L.: Não, não é.

Eu estou totalmente a vontade aqui gente, só tocando em outro assunto...

A.E.: Eu pensei que fosse a cadeia de lojas morrisons...
M.L.: Morrisons é inglesa, pela décima vez!

O que eles vendem? *tentando entrar no assunto*

M.L.: Acessórios, como a Iceland.

*5 minutos se passaram até decidirem parar de falar de supermercados, é.*

Alfie, você já leu as novas informações sobre o Dino no site da JK?

A.E.: Todo mundo diz que eu tenho que ler isso, mas eu não concordo!
M.L.: Ajudaria, eu acho...
A.E.: Talvez, deve ter mais conteúdo do personagem...

O Dino acha que é nascido trouxa, mas na verdade é mestiço.

A.E.: É? :o

Sim.

A.E.: Tá vendo, isso é novidade pra mim! E todo mundo tá tipo "você viu?" e eu tava tipo, não tentei procurar, então não achei, você poderia por favor me explicar? E todo mundo responde: "nãaaao, você tem que ver".
M.L.: Mas você torce pelo West Ham!

Vou te contar... O pai dele disse pra esposa dele que era trouxa porque não queria se juntar ao lado das trevas. Daí ele saiu de casa e foi lutar contra Voldemort, e morreu durante a Guerra, por isso a esposa dele nunca descobriu.

A.E.: Ele sabe disso?

Dino? Não. Era pra ele ter descoberto no livro dois, mas JK mudou de ideia.

A.E.: Ah, certo. Mas você acha que ele descobre?

Talvez...

A.E.: Tem que ser dito em algum lugar, não pode ser um personagem que não tem história!

É interessante ela dizer que essa parte foi sacrificada para dar lugar a história do Neville...

M.L.: Desculpa cara, não me machuca!
A.E.: Acho que esse é o problema, acho que o Dino tem uma história bem mais interessante, mas NÃO!, vamos falar do Neville! Só porque ele tem aquela cara simpática e um sobrenome engraçado tipo... LONG-BOTTOM!

É um nome e tanto... *E a entrevista segue numa ferrenha discussão sobre qual sotaque é melhor para a palavra 'grama'*


Para relembrar: Entrevista com Alfred Enoch e Matthew Lewis

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O sol se encontrava no seu repouso mais alto quando Severus e Lílian conversavam sobre Hogwarts. Aulas, feitiços, lendas, criaturas mágicas; entre uma degustação e outra dos doces que sempre eram levados de cabine em cabine. Lá fora, a linda imagem do campo, o sol que brilhava dentro da cabine: deixava o dia cada vez mais lindo. ­­­­­Dentro, muita conversa confundida com o barulho dos trilhos do trem.

— Espero cair na Grifinória! — Disse Lílian, orgulhosa de si mesmo.

— Para quê? — Snape terminou com o doce e continuou — Eu espero cair casa na Sons...

Foi interrompido pelo barulho vindo do corredor. Passos rápidos e pesados eram ouvidos: James Potter e Sirius Black passaram correndo em frente da cabine, fazendo bagunça. A conversa continuou, até que o trem parou. Já era de noite, e saindo do trem, lamparinas acessas estavam à espera dos alunos.
Os alunos que ali estavam pela primeira vez, ficaram de queixo caído durante toda a viagem de barco, até o castelo. Do lado de fora, era possível ver as velas flutuantes entre as janelas, a torre de astronomia e o salgueiro lutador.
Ao entrarem no castelo, todas as bagagens foram encontradas perto da escada, que, no topo dela, encontrava-se um professor, disposto à contar sobre as casas e como seria resolvido o destino de cada aluno.
— Olá, bem-vindos à Hogwarts! Devido a toda essa viagem, vocês devem estar com fome e bem cansados, então serei breve. Ao entrarem pro aquela porta, — indicou de qual porta se tratava — antes de mais nada, vamos usar o Chapéu Seletor para ver em qual casa cada um de vocês pertencerá. Aqui em Hogwarts temos quatro casas: Grifinória, — Lílian esboçou um leve sorriso para Severo — Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina — Severo retrucou. Pois bem, sigam-me!
Aquela imensa porta foi-se abrindo aos poucos, fazendo com que o diretor, os professores e os alunos, respectivamente, estivessem ao alcance dos olhos. Foram caminhando em direção do outro lado da sala, onde era possível ver um chapéu em cima de um banquinho.
— Vou chamar os seus nomes, um por vez. Peço silêncio — todos ficaram atentos.
O pergaminho foi desenrolado, eis que começaram as seleções. O primeiro a chamar foi...
— James Potter! James Potter! — Num pulo, Potter apareceu lá na frente.
— Esse era um daqueles garotos que estavam fazendo bagunça no trem — disse Severo para Lílian, cochichando.
O Chapéu Seletor começou murmurando, até que:
— Nem uma palavra mais à ser dita, a minha justificativa será os seus atos que trará muita alegria para você e seus companheiros de casa, Grifinória! — Todos os alunos Grifinória levantaram os seus assentos para cumprimentar o novo companheiro de casa.
A seleção continuou, alternando entre todas as casas. Lílian estava mais ansiosa do que nunca e Severo, só esperava poder cair na mesma casa que a sua amiga, quase irmã.
— Lílian Evans! — Arregalou os olhos e foi caminhando, devagar, até o chapéu.
Mal acabaram de colocar o chapéu sobre sua cabeça e o chapéu já disse:
— Grifinória!
Snape lamentou, quieto, e só observou Lílian caminhando até a mesa da sua nova casa.
— Prazer, James Potter!
— Prazer, Lílian Evans — respondeu, de certa forma, preocupada com o rumo que Snape tomaria. De longe, ele observava a breve conversa entre James e Lílian.
Quando faltavam apenas cinco alunos, Snape foi chamado. E, por fim, entrou na Sonserina. Difícil explicar o que cada um sentia naquele momento: feliz por ter caído em casas desejadas, mas, ao mesmo tempo, triste por não pode compartilhar essa alegria com o amigo. Lílian sabia que os sonserinos não eram amigos de todo mundo, e tinha medo que isso acontecesse com Severo.
Após o banquete, todos os alunos foram mandados para os salões de suas respectivas casas. Enquanto saíam do salão, Lílian queria desejar boa noite à Severo, mas não o encontrou. Quando já chegava na porta, viu o amigo de longe, cabisbaixo, tristonho.
Severo encontrou Lílian, lançou um sorriso para a amiga, A garota respondeu com um sorriso que ele tanto gostava. Um sorriso de boa noite, de adeus, não se sabe.

Capítulo 5 - O destino de cada um

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